Câmara de Ji-Paraná mantém no cargo vereador acusado de ato obsceno
By Josineide Gonçalves da Silva

Câmara de Ji-Paraná mantém no cargo vereador acusado de ato obsceno

Plenário rejeita cassação por 11 a 4 após denúncia de vizinha que afirmou ter visto o parlamentar se masturbar na rua

A Câmara Municipal de Ji-Paraná rejeitou o pedido de cassação do vereador William Cândido (Republicanos) em sessão especial realizada nesta terça-feira (9). O parlamentar foi denunciado por uma moradora que relatou tê-lo visto se masturbar em via pública e afirmou ter recebido mensagens de teor sexual enviadas por ele. O caso ocorreu em outubro de 2025, período em que o vereador pediu afastamento temporário para preparar sua defesa.

No julgamento, 11 vereadores votaram contra a cassação e 4 a favor, mantendo o parlamentar no cargo. Votaram contra: Procópio (PRD), Escopony (PSD), Geraldo da 102 (PL), Joziel Carlos de Brito (MDB), Licomédio Pereira (PP), Lorenil Gomes (União), Maycon Roberto (MDB), Wallisson Amaro (Republicanos), Wanderson Bença (PRTB), Weslei Brito (PL) e Marcelo Lemos (Republicanos). Os votos favoráveis foram de André da Royal (PSD), Edinho Fidelis (PSD), Márcio Freitas (PL) e Anderson de Mattos (PP).

A denúncia foi formalizada pela vizinha que acionou a polícia. O registro aponta que o vereador estava embriagado, com forte odor de álcool e dificuldade para falar e caminhar. Após a repercussão, a Câmara divulgou nota criticando o comportamento do parlamentar. “É inaceitável que um vereador, que deveria ser exemplo a ser seguido, promova comportamento que deslegitimam a função pública e a comunidade que representa”, afirmou a Casa de Leis.

Em seguida, William Cândido protocolou pedido de afastamento por 90 dias. Segundo seu advogado, Célio Tavares, a decisão buscava evitar danos institucionais enquanto o caso é analisado. “Diante da gravidade das alegações, para preservar a imagem e a dignidade da câmera de vereadores, bem como a necessidade de se dedicar à sua defesa o vereador entende que seu afastamento temporário é algo necessário neste momento”, declarou. A defesa sustenta que o parlamentar é alvo de acusações sem fundamento.

O caso segue em apuração pelas autoridades enquanto o vereador retoma suas atividades legislativas.

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  • 10 de dezembro de 2025

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